sexta-feira, 8 de março de 2013

Origem genealógica e raças

A galinha, Gallus gallus domesticus, pertence ao grupo de aves galiformes e fasianídeas, sendo encontrada em todos os continentes do planeta, com mais de 24 bilhões de cabeças (FUMIHITO et al., 1996; PERRINS, 2003).

Introduzida na época do descobrimento do Brasil, originária de quatro ramos genealógicos distintos, o americano, o mediterrâneo, o inglês e o asiático, a galinha caipira, não recebendo as práticas de manejo adequadas, adquiriu resistência a algumas doenças e se tornou adaptada ao clima local.
Através de acasalamentos de todas as formas, inclusive consangüíneos, as galinhas caipiras atuais apresentam semelhanças com as principais raças que as originaram (Andalusian, Buff Plymouth Rock, Silver-Spangled Hamburgs, Australorp, Columbian Wyandottes, Assel, Partridge Plymouth Rock e Brown Leghor). As semelhanças se refletem não somente em termos de plumagem e porte mas também em características de carcaça.
O conhecimento da origem genealógica e das raças de galinhas introduzidas no Brasil permitirá que o criador mantenha as características desejáveis da sua criação, assim como introduzir de maneira ordenada genes capazes de responder positivamente ao manejo e ao planejamento de criação.


 Raça Andalusian (espanhola, ornamental
de ovos brancos).

. Raça Buff Plymouth Rock (americana, mista
de ovos marrom).

 Raça Silver-Spangled Hamburgs (poedeira
alemã, ornamental de ovos brancos).

. Raça Australorp (australiana, corpo
intermediário e ovos marrons).

. Raça Columbian Wyandottes (americana,
mista de ovos marrons).

. Raça Assel (oriental e musculosa, ovos
brancos e azuis).

 Raça Partridge Plymouth Rock (americana,
mista, de ovos marrons).

 Brown Leghorn (inglesa, poedeira de ovos
brancos).

quinta-feira, 7 de março de 2013

CAIPIRA PESADÃO


INTRODUÇÃO

A família Bianchi, iniciou-se na atividade avícola na década de 40, quando o filho de imigrantes italianos Luiz Emanoel Bianchi na Fazenda Paraíso, formou um plantel de diversas raças de galinhas.
Após a adesão, na década de 60, ao frango branco de corte, que revolucionou a avicultura no mundo, a família voltou a se interessar, no início dos anos 80, pelo carijó e por outras raças mais rústicas, diante das mudanças nos hábitos de consumo, com a valorização dos produtos naturais e, particularmente, da galinha caipira.
Com um trabalho genético intenso foi desenvolvida a linhagem Paraíso Pedrês; aves totalmente adaptadas ao nosso clima com grande rusticidade e ótimo ganho de peso.
Atualmente os pintinhos de 1 dia de linhagem Paraíso Pedrês são comercializados para todo o território nacional, e podem ser adquiridas com nossos distribuidores. Embora especializadas em produção de carne sã


PLANEJAMENTO DA CRIAÇÃO
Sistema confinado: no sistema confinado as aves são criadas em galpões por todo o seu ciclo de produção.
Os galpões têm paredes baixas, medindo de 30 a 50 cm de altura com telas e cortinas plásticas para um maior controle de chuva e ventos.
A lotação ideal de cada galpão varia conforme a construção e o clima, normalmente trabalha-se com 9 a 12 aves/m2.
O comprimento destes galpões é variável, mas a largura não deve ultrapassar os 12 metros para uma melhor aeraçãoo muito utilizados para produção de ovos caipira.
Sistema semi-confinado: neste sistema as aves são criadas até 2 ou 3 semanas de vida em galpões fechados protegidos de predadores, ventos, frio e chuva, após este período as aves têm acesso a piquetes com área de 3 a 5 m2 por ave.
Nestes piquetes as aves adquirem o hábito de ciscar, comer sementes de capim, insetos e ainda qualquer alimentação alternativa.
Lembramos que as aves sempre deverão dormir em galpão coberto podendo contar com poleiros ou piso ripado suspenso, maravalha ou palha de arroz no chão.
O galpão além de ser fonte de água e comida das aves durante o dia, passa a ser à noite, o refúgio contra predadores.
Algumas condições quanto às construções:

- Local: Fácil acesso, facilitando a entrada e saída de pintos, ração, cama, gás, frango, etc.
- Água: De boa qualidade e quantidade.

Vermelho Pesadão



O caipira francês Vermelho Pesadão é uma excelente opção para quem procura uma carne saborosa, crescimento rápido e altíssimo rendimento em criação aberta. Atinge o peso de 2,6 Kg em 56 dias, tem plumagem de cor vermelha, viva e brilhante.
As matrizes são fornecidas pela Sasso e trazidas ao Brasil pela Gramado Avicultura. A Chácara Cantareira oferece pintinhos de um a cinco dias a preços competitivos, para que você possa levar aos seus clientes ou começar sua própria criação com um baixo investimento de retorno garantido.
Seja para consumo próprio ou para revenda, o Vermelho Pesadão é uma excelente opção para deixar a sua criação mais bonita e obter carne de altíssima qualidade para corte. Só quem já provou o sabor do legítimo caipira sabe que é uma experiência única e inesquecível.

- Orientação dos galpões: Sentido leste-oeste, com finalidade de evitar a incidência de sol diretamente sobre as aves.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Gigante Negro

 
Gigante de Jersey (Negro)
Variedades:
Branca, pretaCriamos a variedade: Preta
Peso: galo 6,5 kg galinha 5,0 kg
Cor da pele: amarela
Cor da casca do ovo: marrom

Utilização: é uma raça para uso geral, tanto na produção de carne e razoável produção de ovos. Também utilizada para acasalar com galinhas caipiras para produção do "caipirão"

Origem: Os gigantes de Jersey foram desenvolvidas na cidade de Nova Jersey em fins do anos de 1806. quando havia uma demanda de galinhas pesadas para a produção de capão, particularmente para o mercado de Nova York. O tamanho foi a principal causa da sua escolha.


Características: Representam a raça de maior porte na classe Americana. Ela deve ser robusta com uma conformação angular, crista simples e com pernas escuras sem penas (matizado azulado) na variedade preta e pernas azul escuro na variedade branca. A Jersey Gigante choca, porem não indicamos pelo seu tamanho.










terça-feira, 5 de março de 2013

O PERIGO DA GALINHA DE GRANJA

Em meados de 1998, foi registrado um fato inédito da história da medicina, na região de Senhor do Bonfim: uma criança  menstruou ao completar 03 meses de vida. A mãe, aflita, conduziu o bebê aos médicos, em Salvador, onde os exames de laboratório acusaram que a criança nasceu com excesso de hormônios sintéticos, no seu organismo.

Os médicos concluíram que a citada criança poderá entrar no período de menopausa ao completar 18 anos a 20 anos, e a partir de 34 anos poderá ser portadora de esteoporose e desequilíbrios hormonais. Ao ser entrevistada pelos médicos, em Salvador, a mãe da criança revelou que, assim que engravidou, entojou todos os alimentos, e durante toda a gestação, comeu somente arroz com frango de granja, nas três refeições diárias. Então, os médicos concluíram que os hormônios sintéticos que fazem parte da alimentação das aves, nas granjas, foram os responsáveis pelo envelhecimento prematuro da criança, que veio a  menstruar aos 03 meses de vida, como também, nasceu com púbis e seios desenvolvidos. Em situação semelhante, encontra-se, em Jacobina, uma criança de seis anos de idade, que já possui tudo de uma mulher adulta: seios e quadris desenvolvidos, púbis e ciclo menstrual. Em razão dos hormônios sintetizados e antibióticos que fazem parte da ração com a qual as aves de granja se alimentam durante24 horas ininterruptas, pelo período de 45 dias, quando se dá o abate, as pessoas que consomem o frango de granja envelhecem antes do tempo, e contraem cistos e tumores na mama, no colo do útero, nos ovários femininos e na próstata masculina. Segundo estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde: os tumores de mama atingem 550 mil mulheres por ano. Os tumores do colo de útero atingem 240 mil mulheres, e dos ovários, 220 mil, além dos tumores de próstata, que matam 50 mil homens, por ano.

Além de contribuir para envelhecer precocemente, o frango e os ovos de granja contribuem para aumentar o índice de osteoporose, visto que, em cada quilo de frango ou a cada 6 ovos de granja, o seu consumidor perde 800 mg de cálcio.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Criação de Frango Caipira de corte

A criação de galinha caipira é um setor que vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Por ter uma carne mais dura e saborosa que a da galinha de granja, aguça os paladares dos consumidores e consequentemente aquece as vendas. É uma criação que não requer muitos cuidados e controle como a criação de granja, é mais barata e necessita de menos mão de obra, no entanto, demora mais tempo para ser terminada.
Criação de frangos de corte
Para começar uma criação, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, o produtor deve fazer o planejamento prévio da atividade, colocando na ponta do lápis todos os gastos que serão efetuados para a implantação da granja, aquisição de animais, ração e água.
No planejamento, será feita a escolha das raças a serem criadas, do sistema de criação, do tamanho das instalações, do material a ser utilizado para a construção das instalações, das tubulações de água e da mão de obra temporária e permanente.
Raças
Existem várias raças de galinhas, com aptidão para carne ou postura, uma das mais conhecidas para a criação caipira é a raça índia, que se caracteriza por ter um porte grande e pernas escuras. A escolha da raça varia de região para região, pois cada raça possui uma adaptabilidade climática diferente. Faça uma pesquisa nas fazendas de sua região e pergunte aos criadores mais experientes quais as raças mais criadas.
Sistema de criação
Para a criação de corte, podem ser utilizadas 3 formas diferentes de criação, a confinada, a semi-confinada e a livre.
. Criação confinada: nesse sistema os frangos são criados em confinamento, ou seja, ficam presos o dia todo. O único fator que diferencia a criação intensiva de frango caipira da criação de granja é a alimentação.
Os frangos são criados em poleiros ou galpões de piso de cimento ou terra batida, forrados com cama de maravalha ou palha de arroz. Os galpões podem ser feitos de madeira, tela de arame ou bambu, de acordo com a criatividade do produtor, desde que proteja os animais do frio, do sol e de predadores. A utilização de materiais alternativos é amplamente incentivada, principalmente se a criação for de pequeno ou médio porte.
A alimentação das aves vai mudando gradativamente desde a primeira fase de vida. Nas primeiras 24 horas, pode limitar-se ao fubá espalhado sobre folhas de jornal, no segundo dia, entra-se com ração de crescimento e no terceiro ela já não é mais servida em jornal, mas em recipientes a 6 cm de altura. Gradativamente os comedouros irão subindo até atingirem 15 cm, quando as aves já estiverem em idade adulta. Um pintinho precisa de 100 gramas de ração na primeira semana; 250 gramas na semana seguinte e 350 gramas na subsequente. A partir daí pode receber ração de engorda. Adulta, uma galinha necessita entre 100 e 150 gramas por dia de ração. Depois dos 30 dias de idade a podem ser acrescentados restos de hortaliças e folhas verdes no regime das aves. Nesse sistema, os frangos atingem idade de abate em torno de 4 a 5 meses.
. Criação semi-confinada: nesse sistema os frangos são criados parte do dia presos e parte soltos em piquetes. Até os 30 dias de idade os pintinhos são mantidos presos, para defendê-los de predadores e do frio. Recebem fubá de milho no primeiro dia de vida, no segundo começam a receber ração de crescimento (100g/ave), a partir da segunda semana de vida recebem 250g e 350g até completarem 30 dias de vida. A partir daí, passarão a frequentar os piquetes e receber apenas 120g/ave de milho, sorgo ou soja por dia. No piquete, restos de hortaliças e ramas verdes podem ser jogados para as aves.